No princípio do dia, marcas de caramelo
fino no tudo quieto do ar parado:
papel branco para desenhar.
São os pássaros que rasgam os primeiros traços
no sombreado das árvores, como
no primeiro dia quando a esteva se veste de baba.
Nestas horas tudo é distante e longe,
gritos repercutidos nos laranjais de névoa,
por cima de medonhos vales de águas férreas
e tantas pontes.
Quem as atravessa?
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